Vitória comemora aniversário debatendo Respeito como valor de vida

Com 37 anos de história, comemorados em março, o Colégio Vitória, em Ilhéus, preparou o projeto especial, ‘MoviMente - Aprendendo sobre Respeito’, como tema gerador das atividades deste ano para seus 700 alunos, nas unidades da Conquista e Zona Sul. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, os estudantes terão contato com as diversas interfaces de um valor essencial, como o respeito à família, aos direitos do outro, à diversidade, ao corpo e ao conhecimento.

“São quase quatro décadas de história e estamos caminhando para a maturidade, procurando nos transformar sempre em busca do nosso objetivo maior que é trabalhar para a melhoria do ser humano. Todas as nossas ações e propostas são voltadas para otimizar a aprendizagem e formar valores de um ser humano ético e intelectualmente bem informado, para modificar o mundo”, destaca a diretora Aninha Melo.

O projeto ‘MoviMente - Aprendendo sobre Respeito’, incluiu desde o início do ano, diversas atividades de confraternização e recepção aos alunos, com decoração caprichada em toda a escola, montagem de mosaicos, quebra-cabeças, jogos educativos, gincanas, exibição de vídeos e show de talentos.  “Trata-se de um trabalho integrador e contínuo, que envolve todos os alunos. No geral, as pessoas estão acostumadas àquela escola em que o professor entra, dá sua aula e segue a vida. Aqui não. O trabalho é coletivo e voltado para a visão do conhecimento e da aprendizagem do aluno”, explica a coordenadora pedagógica do Fundamental II, Emília Souza.

Mapeando sonhos - Entre as ações, está o mapeamento de sonhos realizado em todas as turmas, a cada ano, até o fim do ciclo escolar de cada aluno, que receberá um livro com a compilação de tudo que sonhou e projetou para o futuro enquanto esteve no Colégio Vitória.

Bruna Zambiasi Bueno, 13 anos, estudante do oitavo ano que deseja ser médica, afirma que “só se consegue sonhar com foco, determinação e vontade. Este tipo de debate na escola me fortalece para alcançar meus sonhos”. Ela acredita que os sentimentos e dúvidas tornam-se mais reconfortantes à medida que são compartilhados com os colegas, no convívio,  com os mesmos desafios de aprendizagem. A experiência da partilha ajudou o aluno Gustavo Sabino, 13 anos, que quer ser arquiteto, um desejo recente que ele viu fortalecido a partir da iniciativa da escola. "Isto faz do Vitória uma escola diferente, agradável e desafiadora", afirma.